Com novas alianças se fortalecendo, caminho para reeleição de Raquel Lyra vai ganhando obstáculos

Governadora vem se aliando a grandes lideranças que acabaram se mostrando fracassados na urna

Com as novas alianças que se costuraram a partir da capital pernambucana, é notável que o alcance de Raquel Lyra fica fragilizado, uma vez que a família campos traz de volta a família Bezerra Coelho para junto do seu berço. Cogitado para ser secretário do turismo de Recife, Miguel Coelho declinou o convite, mas indicou seu irmão o deputado estadual Antonio Coelho para servir em seu lugar.

Rompidos desde 2017 com a desfiliação de Fernando Bezerra do PSB, voltam a se animar novamente na política pernambucana. Enquanto essa união de forças da capitão com o sertão se fortalece, a governadora se alia a grandes lideranças que acabaram se mostrando fracassados na urna. É o caso, por exemplo, do candidato ao senado Guilherme Coelho que suando chegou a apenas 4,19% dos votos válidos. Ficando atrás do marinheiro de primeira viagem Gilson Machado Neto, que por sua vez obteve 29,55%.

É evidente que aquela "dama de ferro" do início da gestão vem enferrujando devagar e se não abrir os olhos, pode acabar se tornando história como Dilma Rousseff: primeira mulher a governar e primeira mulher a sofrer impeachment. Em Pernambuco não se fala nesse processo, mas sim na incapacidade da gestora em governar e articular sua continuidade.