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Quando enfim você morrer, como falarão de você?


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Um dos grandes debates de todos os tempos é saber até onde vai e quanto tempo durará a nossa produção pessoal, literária, filosófica, artistica, olímpica, musical e etc. .

Essa discussão, um tanto quanto difícil de ser travada, é de uma importância ímpar. Afinal, nem todos param em algum momento para refletir sobre suas ações ao longo da vida, mas fazem durante a própria vida.


É preciso compreender que o que somos, as coisas que fazemos e como fazemos tem consequências na vida de outras pessoas. Temos a capacidade de mudar rumos, resolver problemas e trabalhar soluções. Temos em nossas mentes a habilidade de mudar destinos. O que estamos fazendo com essas habilidades? Estamos transformando vidas e assim, criando um epitáfio que seja ao mesmo tempo assustador, emocionante e fixo na mente das pessoas?


Eu, particularmente, me pego muitas vezes pensando em quem serei quando morrer: mais um que foi uma criança inquieta, um jovem cobrador e chato quando se trata de diretos, provavelmente um velho solitário e doente que precisará da ajuda dos filhos para, depois dos 60, morrer entrevado numa cama ou cadeira de rodas? Não é isso que quero.


Se não é isso que quero, o que tenho feito para ser algo absolutamente diferete?

Afinal, tudo que escrevi até o momento se trata justamente disso. De quem serei pós morte.


Mesmo sem vida, a gente precisa ser algo que dure no coração das pessoas e nas entranhas do estado. Ser famoso é interessante, porém ser importante é algo absurdamente mais satisfatória. Ser alguém que, ao morrer, o estado e o povo se pergunte: por quê não jos preparamos para esse dia? E agora, quem vai substituir ele?

 
 
 

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